Em meio às críticas da classe política sobre o modelo de negócios das gigantes chinesas do e-commerce, o Ministério da Fazenda declarou que as “propostas [para a tributação], quando finalizadas, serão apresentadas após validação interna no governo”.
“O tema está sendo tratado, mas, até o momento, não está definido o instrumento legal para tratamento desses produtos”, destacou a assessoria da Fazenda.
O governo mira as empresas Shein, Shopee e Aliexpress. As companhias ganharam o gosto dos brasileiros pelos preços e pela comodidade. Houve ainda impulso no consumo digital no pós-pandemia da Covid-19.
Em meio ao fogo cruzado, a Shein informou, conforme publicação do Metrópoles, que a empresa cumpre todas as leis do país, vende produtos acessíveis para atender aos consumidores e não “mede esforços para empoderar as comunidades locais”.
“A empresa destaca ainda que, com o seu modelo único de produção, em pequena escala e com demanda garantida, produz produtos de qualidade e acessíveis para atender à demanda de seus consumidores. Além disso, não mede esforços para empoderar comunidades locais, tanto econômica como socialmente”, ressaltou a Shein em nota.
A Shein também declarou que busca parcerias com fornecedores do mercado local. “Reiteramos que temos nos esforçado para estabelecer parcerias com diversos fornecedores e vendedores locais no mercado brasileiro, bem como alavancar a plataforma de vendas, insights e marketing da companhia para apoiar o crescimento e sucesso dos seus negócios no país”, completou.
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